MAIS PÁGINAS BALEIAS!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

MARATONA DE BRASÍLIA

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O registro não veio tão rápido quanto o das atividades pré-prova da grande turma de maratonistas porque a atenção e gentileza dos meus filhos Pedro e Marcelo em acompanhar os corredores nesses dias mereceu ser recompensada com dedicação exclusiva a eles após o término da prova. Então tivemos piscina e cinema.
A Maratona de Brasília é uma prova dura e boa. O receio de problemas no abastecimento existia e não ocorreu, mas dá a impressão que nessa terra seriam necessários ainda mais postos de abastecimento porque a garganta seca num instante. Tive que correr carregando um copo d´água sempre e ainda peguei mais um com um motoqueiro que passava perguntando se estavamos bem.
O único furo grave que me recordo foi a falta de banheiros na largada. Os banheiros chegaram quando eu estava passando pela meia maratona, ou seja, duas horas e 15 minutos depois de iniciada a prova. Passaram carregando um na minha frente e tinha mais no caminhão.
Todos sabem que banheiro na largada para os corredores é imprescindível e para Maratonistas é mais imprescindível ainda pela demora da prova. A falta dele foi especialmente grave para os Baleias que tiveram que tomar a providência, independentemente da situação. O local foi estabelecido, pedimos desculpas à cidade e o excesso de bagagem foi lançado ao chão.
Os Baleias tiveram o seu dia de Senadores da República e fizeram m.... em Brasília.
Em relação às Maratonas já realizadas, fizemos tempo melhor do que Florianópolis e São Paulo e pior do que Porto Alegre e Rio de Janeiro. Pelo que pude apurar, foi assim com a maioria da turma dos Maniacs e do Desafio das 6.

Esse grupo de maratonista é formidável. Tivemos o prazer de conhecer João Gabardo e sua Sabine, Rogério e o casal que me escapa o nome. Fortalecemos a amizade com Alberto, Maurício e Nilson. Se eu falar mais do Júlio e Dr. Ésio vai ficar até chato!! É tudo muito divertido.
A decisão de não ir a Nova Friburgo, que andou ameaçada pelo ânimo que essa turma transmite, foi confirmada lá pelo km 30. Vou cuidar de descansar, emagrecer e me preparar para Foz do Iguaçu.
Na chegada, cansado pra caramba, quando vi lá longe no pórtico duas camisas laranjadas que só poderiam ser dos meus filhos me esperando, meus olhos marejaram! É emocionante ser aguardado na Maratona, principalmente essas que a gente passa longos km em solidão, por aqueles que amamos muito.
Experimentei nova decisão durante as corridas. Eu que tinha muito preconceito contra uma caminhada resolvi faze-la como medida estratégica no km 35, na primeira subida da extenuante rua das embaixadas (2ª volta). Minha caminhada acabou por me fazer mais rápido naquele pedaço do que se insistisse naquele passinho cansado numa rua onde as pedras no asfalto doem muito o pé. Vencida essa primeira subida, fiquei recomposto e não caminhei mais, apesar de a partir das embaixadas existirem muitas subidas.
Na chegada, além dos meus filhos, Pedro e Marcelo, o staff Baleias foi composto pela prima Rachel Assad e, seu namorado Eduardo a quem tivemos a satisfação de conhecer e saber tratar-se de um maratonista que vai correr Curitiba.
A organização da prova entregou na hora uma foto da chegada em medida gentil e simpática de grande efeito sobre os Maratonistas.
Os Baleias, representados por Miguel e Wu gostaram muito da prova. O fato do percurso ser de duas voltas, nossa estreia nesse tipo, foi positivamente surpreendente. A gente sabe por onde vai passar e onde estão os postos d´água e tem a sensação maior na 2ª volta de estar encerrando o percurso a cada passo.
Wuneni zerando o cronômetro após a bela reta de chegada da Maratona de Brasília.
O Baleia Delgado acenando para o staff de modo a deixar claro que sobreviveu mais uma vez

E a chegada feliz, munido da sensação que é dos 42,195 km! Mesmo doendo, é incrivelmente bom!

Participar dessa festa Pedestrianística (como diz Guilherme Maio) junto com os Maniacs (o Júlio e o Ésio agora também são), o pessoal do Desafio das 6 Maratonas e demais Maratonistas é sempre uma alegria incrível. Alberto Peixoto nos apresentou à cápsula de sal, o que evitará o "desvio" de sal dos restaurantes pré-prova.

Não foi desta vez que ganhei do Hideaki ficando a meta adiada para Foz do Iguaçu.

Sinto mesmo não ir a Bombinhas e Nova Friburgo, mas não tenho saúde para tanto. Só de encontrar com essa turma já vale, porém, com 5 horas de maratonas, como eu terminaria essas duas provas e ainda nessa sequência? O Dr. Ésio, ligeiramente mais louco que todos, está inscrito para mais essas duas e já indica em seu blog, antes de Brasília, efeitos de fadiga muscular. Como internação compulsória de psiquiatra é mesmo inviável, vamos aguardar.

Mais um belo final de semana e a 6ª maratona corrida no ano. Wuneni fez a quinta 5ª.

Abraço a todos!!!

sábado, 11 de julho de 2009

BALEIAS - DIRETO DE BRASÍLIA I

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A saída via terrestre na sexta à noite da rodoviária de Belo Horizonte.

Wu com Miguel Delgado e seus filhos, Pedro e Marcelo.
Uma noite inteira e onze horas de viagem nos separavam do destino: a Maratona de Brasília.

Nada abala essa turma. Início das férias dos meninos e Miguel e Wu na estrada sempre que podem. Baleínhas comendo!!
Eu queria colocar no título Brasília em Primeira Mão, mas vi que Júlio Pernambucano já registrou notícias de Brasília em seu blog. De fato o alerta da Contra-Relógio (e não é merchandising) sobre bagagem extraviada é bastante recente!

O sol está rachando e o clima seco dá uma dorzinha de cabeça bem na testa. Sinto o sofrimento chegando para se instalar amanhã na prova.

Mas dizem por aí que Desafio é isso.

O registro será curto com algumas fotos. Logo cedo encontramos o Carlos Hideaki e nossa honra foi grande em vê-lo com a camisa da Equipe Baleias.

Depois do kit, almoço com o pessoal simpático e maluco e simpático por Maratonas. Maurício Bertuzzi chegou depois e não tenho a foto, mas colocarei logo que conseguir, numa edição desse registro. Nessa edição também teremos a foto do jantar já noticiado por Júlio Pernambucano.

Tivemos a oportunidade de presenciar o Dr. Ésio Cursino da Acorja de Pernambuco, informar gentilmente ao João Gabbardo que ganhou dele no Rio de Janeiro. Tivemos que entrar nessa porque os Baleias também!
No final da tarde um passeio pela Torre de TV de Brasília. Júlio Pernambucano, Wuneni, Miguel, Ésio e Hideaki.
Por fim, à noite, após o tradicional jantar dos Maratonistas, a última foto antes da prova, em frente ao restaurante Empório Santo Antônio, no Shopping Pier 21.
Agora no final, na volta, vimos em frente ao Ministério da Justiça a montagem do que se convencionou chamar "arena do evento". Vamos torcer para que o abastecimento não seja falho, porque aqui está quente e com muito sol.

Em complementação à informação de que serão 180 maratonistas na largada, situação que torna especialmente difícil a prova para corredor gordo, porque a colocação final fica muito aparente, apuramos que serão apenas 20 maratonistas no feminino. Também não será fácil para elas!

Agradecemos à Stephanie Perrone e Clênio Cordeiro a pronta manifestação de apoio à corrida.

Amanhã informaremos os resultados. Ah! A última informação sobre a mala do Júlio é que estaria em São Paulo. Mas ele vai correr!!

Abraço.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

OS BALEIAS VÃO CORRER NA CAPITAL

Confirmada a presença dos Baleias na Maratona de Brasília.
Mesmo diante do receio em função do tempo seco da Capital Federal os Baleias já providenciaram o meio de transporte e alojamento para que possam estar na largada da 2ª Maratona de Brasília.

Frisamos que as providências são para estar na largada porque na chegada não temos tanta certeza assim.
Wu experimenta a primeira vez as milhas das compahias aéreas e está maravilhado com a possibilidade de voar pagando só a taxa de embarque. "Porque não juntei esses pontos antes?" Agora se pergunta!

Para os que estão preocupados com o excesso de corridas esclareço que numa atitude madura os Baleias não irão a Nova Friburgo e/ou Bombinhas. Embora tenha dado muita vontade. Mas para não passar a usar bombinha para respirar, declinamos!

Numa audiência de conciliação entre, de um lado nossa vontade e de outro nossos ossos, músculos, tendões e ligamentos, chegamos a um acordo para terminar bem o ano de 2009: nosso Desafio é o das 6 Maratonas Nacionais. Brasília entrou de lambuja para permitir o consenso já que a situação se encontrava tensa na reunião com o tecido adiposo humilhado sendo responsabilizado pelo limite imposto à vontade. O bolso aguardava o desenrolar da situação para intervir acaso o bom senso da higidez não prevalecesse.

Juntando as informações das mais diversas fontes entendemos que o risco de não completar Nova Friburgo no tempo limite era a provável ocorrência para o Baleia Delgado, por mais contraditório que possa parecer essa junção.

João Gabbardo em seu blog disse que a Ultra de Nova Friburgo é uma prova para adultos. Entendi, porque sou esperto, e coloquei minhas barbas de molho. Ir lá para ficar triste, sabendo que não vai dar para chegar no limite do tempo, mesmo usando todo o limite do corpo, não é um desafio Baleia.

O Desafio será encerrar esse ano com as Maratonas corridas, eu 8 e Wu 7 e estabelecer que no ano que vem os Baleias estreiam nos 50 km. Para essa estreia, onde juntar mais gente dessa turma que andamos agora, Júlio Pernambucano, Dr. Ésio, Clênio (esse eu sei que também vai para os 50 km - é irmão do Júlio), Hideaki e seus Maniacs, Jorge Maratonista, Paulo Picanha, o Grupo do Desafio das 6, sob a batuta do Maurício Bertuzzi e todos os outros que já conhecemos e vamos ainda conhecer, nós estaremos!

Estaremos preparado para os 50 km já em fevereiro de 2010, quando tem Rio Grande. Se a turma for para lá!!

Por aqui os 10 km!
Mantendo o prestígio às corridas de nossa terra (embora sejam muitas as nossas terras), nesse final de semana fizemos em Belo Horizonte, sede mundial da Equipe Baleias uma corrida de 10 km. IV Mini Maratona do Sesc. Achei interessante verificar depois na caixa de medalhas (na verdade uma lata) que corri também as outras três provas. Prova simples, barata, boa e melhorando a cada ano. A medalha de deixar os parentes impressionados com nossa performance.

Mas há muito tempo não corríamos 10 km. Acaba rápido e a gente volta para casa sem dor. Desacostumei...
Os Baleias estiveram representados por esse missivista virtual, Wu e Ênio. A mesma formação que correu Porto Alegre. A foto é do Baleia Olício, nosso representante no mundo do tabaco, que confirmou a presença em Curitiba, em novembro. Teremos, então, na última Maratona do ano novamente três Baleias. Isso se a equipe não experimentar um crescimento exponencial depois de figurar, com muita honra, nas páginas do Webrun, no blog do Harry, a quem tivemos a grata satisfação de conhecer no final de semana da Maratona do Rio.

Vou parar de escrever agora porque enfrentei uma certa crítica interna nos Baleias sobre o tamanho do relato do Rio de Janeiro.

Mas tenho que confessar ao mundo amigo que depois desse negócio de blog e andar com essa turma de gente louca por maratona correr ficou mais divertido do que era. E, de quebra, estamos passeando bem mais!

Abraços Gerais das Idem!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Maratona do Rio de Janeiro


Um curto e sensacional final de semana.



Essa a melhor definição dos acontecimentos de minha 10ª Maratona.
Wuneni já fez 11. Está na frente sempre!

No sábado pela manhã eu ainda não sabia se seria possível ir ao Rio correr. O grande parceiro Wuneni (Wu) seguiria às 10 hs. de carro com a família. Para não correr riscos, uma vez que eu teria até a hora da largada para chegar no Rio, Wu teria buscar meu kit que seria entregue até às 18 horas.


Meu comprovante estava em casa e eu no hospital. Acionei o famoso staff Baleias e pedi ao Fabinho Pereira que estava em visita a BH (a presença dele e da mana Tatau era um dos itens que possibilitaria minha escapadela até o Rio) para redigir uma autorização e imprimir no Ativo novo recibo. Fabinho um gigante em disposição, mas a impressora não funcionava (há tempos solicitam que eu troque a impressora. Eu já troquei mas a substituta também deixou a desejar). Pedi a ele que enviasse a autorização e o recibo para três endereços de email que eu iria, virtualmente, atrás da impressão.

Acionei meu filho Pedro, também um gigante, já acordado no sábado às 8 horas e pilotando seu computador. Depois de alguns percalços, e uma desistência combatida, no manuseio de outra impressora aproveitada (dá dó jogar fora as impressoras) ele conseguiu imprimir.

Liguei imediatamente para Wu que nesse momento já se encontrava a caminho do hospital e solicitei alteração de curso porque consegui o papel em outro endereço. Porém faltava meu punho para firmar o documento.

Sai do hospital de carro, pedi ao Pedro que descesse com o papel e uma caneta e fui ao encontro dos dois, Wu e Pedro, dois amigos Baleias dispostos a perder o precioso tempo sem nem mesmo a certeza de que eu conseguiria viajar.

Firmado o documento, e entregue, agradeci aos dois e cumprimentei Zilda e Natália, esposa e filha do Wu que acompanhavam dentro do veículo, sem demonstrar insatisfação, o zig e zag pela cidade em caminho inverso ao da saída para o Rio de Janeiro. Voltei para meu posto.

Às 11 horas tive a notícia que daria para ir ao Rio. Restava completar todos os procedimentos necessários de forma a poder seguir tranquilo e com a feliz e nobre sensação do dever cumprido para as terras fluminenses.

Ao meio dia e meia do sábado, como Clark Kent na cabine telefônica, vesti meu uniforme Baleias e me transformei no Maratonista que não poderia ficar sem a prova do Rio de Janeiro.

Agradeci a todos os que estavam ali me auxiliando para que a viagem fosse possível, expliquei que não havia outro meio que não o carro em face da impossibilidade de planejamento prévio, liguei para a Rose, minha companheira há 20 anos, informando que não passaria em casa e agradecendo a compreensão por mais um final de semana ausente e pela perda de dois dias na redação da sua tese de doutoramento (os meninos não iam comigo pela rapidez da viagem).

Entrei no carro e saí rumo ao Rio de Janeiro feliz da vida porque eu conseguiria correr a Maratona e encontrar aquele pessoal todo que agora é meu amigo. Todo mundo maluco por Maratona!!! Eu já tinha perdido o almoço de sábado, mas ainda tinha a chance do jantar. Faltava o Júlio e o Hideaki confirmarem se iriam para o restaurante "La Mole" à noite.

Fiz uma viagem rápida e tranquila. No percurso a confirmação paulista e pernambucana do jantar e a do Wu de que havia conseguido pegar meu kit. Tudo perfeito.

Cheguei ao Rio e fui direto para Ipanema buscar o kit e o Wu para o jantar. Passamos no supermercado e compramos o sagrado mamão. Pouparei a todos de relatar o porque do mamão.

No jantar reencontramos os amigos de Pernambuco, Júlio e Clênio com as simpáticas esposas. A de Clênio historiadora como a Rose. Mais identificação Acorja-Baleias.

Na mesa um grande número de Marathon Maniacs capitaneados por Hideaki. Tinha até um Maniac original, norte-americano com mais de 30 maratonas num ano. Em primeiro plano da foto Wu e Nilson, Maniac de Uberlândia e um corredor muito rápido, conforme é possível observar por seu resultado na prova.

Incrível a satisfação de rever esse pessoal de Pernambuco. Outro dia vi a Bandeira da Acorja num programa de televisão e fiquei espantado de saber que até o Estado de Pernambuco tinha pegado a bandeira da Acorja para símbolo. É o reconhecimento que o mundo das corridas dá para Júlio Pernambucano e sua turma!

Hideaki novamente se esbaldou no jantar e sobremesa e fez a corrida sem anotação de problemas. E também ganhou de mim mais uma vez!

Encerrado o jantar fui em busca do staff Baleias que me acolheria no Rio de Janeiro. Laura, sobrinha e corredora de 5 km, a quem muito agradeço pelo pouso, me aguardava no Jardim Botânico.

No dia seguinte, na saída para a largada um detalhe de suprir qualquer aquecimento. Apertei o interruptor do prédio que abre os dois portões de saída, um distante do outro, e, depois de fechado o primeiro percebi que o segundo, de acesso à rua, não fora aberto eletrônicamente. Começar a gritar por alguém às 06.40 de um domingo seria a última opção. Visualizei o muro e a grade e pensei: o velho e gordo Baleia já enfrentou muros maiores. O problema era o Rio de Janeiro e o risco de alguém pensar que eu estava alí vislumbrando e interagindo com produtos do alheio. Se tem bala perdida, certamente poderá ter aquela direcionada a suposto meliante. Mineiro adora o Rio de Janeiro, mas se sente em casa mesmo é em Guarapari. Momentos de reflexão...e a largada no longínquo Pontal do Tim Maia. Que ironia, eu precisava mesmo de um síndico naquele momento!

Resolvi pular o muro rapidamente, dentro do que é possível no quadro apresentado. Um vacilo e a lança da grade poderia arruinar partes importantes de uma vida e colocar em risco a participação na prova.

Tudo certo. O gordo mais uma vez colocado à prova desincumbiu-se bem de seu pequeno e grave desafio.

R$ 54,00 de taxi e cheguei na largada! O lanche da viagem de volta seria "Carboidrato em Gel".

Na largada encontramos os amigos do Desafio das 6 Maratonas, liderados por Maurício Bertuzzi. Pelo que ouvi deles, Brasília dia 12.07, será adicionada ao Desafio. A confimar a informação!

Conheci pessoalmente o Jorge Maratonista. Grande cara. Simpático como no blog. Na chegada nos encontramos novamente e aí com direito a foto. Recebemos de presente um DVD da Conrades. Essa ideia começa surgir, mas ainda nos recônditos da alma.

Sobre as fotos um esclarecimento. Os Baleias ainda não adquiriram a tecnologia de carregar uma câmera fotográfica na corrida. Como para nós até sachê de sal pesa, contamos somente com o staff para as fotos. No Rio não tivemos staff presente, entao ficamos sem fotos do evento.

Encontrei o amigo Maratonista de Fortaleza, Dalton, que conheci no estádio Olímpico, depois da Maratona de Porto Alegre. Fortaleza está nos planos dos Baleias, mas a prioridade é a descida num tal "Insano" no parque aquático de lá.

Iniciamos o percurso e o Wu logo foi embora. Eu que planejava correr minha primeira maratona com alguém para conversar de vez em quando, novamente não consegui. O Cleniano da Acorja não consegui encontrar na largada. Dr. Ésio, o homem que colocou a Maratona no bolso, desmistificando-a, não encontrei em momento algum no final de semana. Uma perda considerável.

Mas dizer que corri sozinho seria uma indelicadeza imperdoável com os diversos amigos conquistados a partir dessa decisão de correr várias maratonas.

Encontrei Walter Leone que honra a camisa da Cordf e reside em minha cidade natal Juiz de Fora. Depois de faltar em São Paulo por ocasião de festas familiares, voltou no Rio e estará em Brasília num esforço de brilhar os olhos dos loucos por Maratona. Sairá na sexta de Juiz de Fora, rodará mil quilometros de ônibus para chegar sábado pela manhã em Brasília. Correrá a Maratona e retornará para mais mil quilômetros de ônibus já as 16 horas de domingo. Somente nós os corredores entendemos o porque desse esforço.

O Walter, se um dia por algum motivo sair da Cordf, trilhará naturalmente o caminho até os Baleias pelo espírito guerreiro.

Encontrei o corredor e a corredora de vermelho da Equipe Tamar de Curitiba, que conheci no final da prova de São Paulo.

Com imensa satisfação encontrei Sakamoto que me auxiliou a completar a prova em São Paulo.

Também com muita satisfação reconheci e cumprimentei Maria Eugênia Cerqueira, Conradeira, que corre esse mundo todo e traz suas impressões na Contra-Relógio. Eu tinha falado sobre ela na noite anterior à minha sobrinha. Ela e a Denise Amaral são realmente admiráveis.

AH! Cumprimentei também a Fernanda Keller que corria no sentido contrário da prova. Sobre essa não é preciso falar. Quem é do ramo reverencia!

Encontrei um maratonista com a camisa do Vila, o Leão de Nova Lima. Claro, imediatamente perguntei se ele conhecia o Juscelino, no que ele me repondeu de pronto: _ Nunca ouvi falar!

Uma pena não encontrar com os amigos do jantar em São Paulo, Ricardo Hoffman, meu consultor para o Garmim 405 (agosto no pulso) e Guilherme Maio, um cronista em potencial, mas a estrutura da prova dificulta o encontro dos 21 com os 42 e antes, pela incerteza, não foi possível o contato.

Cruzada a linha de chegada na faixa de atuação do gordo, num tempo razoável (4h50m) para quem já sente a máquina começando a estragar depois de 5 maratonas desde 22 de março, realizado o footing pós-prova, onde pudemos assinar o abaixo assinado apoiado pelo Jorge Cerqueira contra a demolição de praças esportivas cariocas, dei por encerrada minha participação e fui de encontro a um banho reparador.

A Maratona do Rio de Janeiro me fez reencontrar com a prova inteiramente corrida. A experiência de São Paulo embora justa em função dos dois finais de semana seguidos de Maratonas me trouxe certo receio de que passasse a caminhar sempre no meio da prova. Mas não, isso não ocorreu e trouxe-me novo vigor.

Tomado o banho alhures citado, despedi de minha sobrinha e seu namorado Fábio, que recebeu a prometida camisa dos Baleias. Entrei no carro que se manteve incólume estacionado desde a noite anterior na rua e decretei: gasolina e lanche só na subida da serra de Petrópolis. Primeira parte da viagem muito cansativa.

Em Juiz de Fora estacionei na Churrascaria da beira da estrada, abaixei o banco e cochilei por duas horas. Depois segui para Belo Horizonte, onde cheguei 23.30 horas, feliz da vida e me achando muito f... (a imaturidade de vez em quando bate)!

Agora é descansar e pensar em Brasília. Apurei no Rio que os amigos vão. Como a amizade é uma coisa muito importante, vou também!! Mas lá é seco e eu tenho rinite. Acho que vou me ferrar!
Wuneni está resistindo a ir, mas estou na pressão!! Já até fiz a inscrição dele.

Abraço a todos e desculpem pela falação mas esse mundo de maratona é bom demais! É muita naftalina!